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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Lubomyr Melnyk: Parasol

Mais um disco do Lubomyr, mais um momento histórico. Este é, provavelmente, o primeiro disco que Lubomyr edita depois do reconhecimento mais geral do seu trabalho. As críticas fantásticas começam a aparecem por todo o lado. Tive a sorte de conhecer Lubomyr naquele que foi um dos melhores dias da minha vida. Uns dias depois, até tive a sorte de tomar um café com ele. Lubomyr contou-me que a sua música nasceu da fome. O desconforto tem um imenso poder construtivo...
Já comparei a música de Lubomyr a um rio pela forma contínua como flui e pelo alcance da cada um dos seus temas mas, neste disco, Lubomyr transformou-se em vento. Embora sempre em continuo, a sua música consegue ocupar ainda mais espaço mas deixando ainda mais... espaço. Um "Big Bang" musical. Quando Lubomyr sopra, nem precisamos de ajustar as nossas velas para sermos levados pela sua música porque ele sopra por todo o lado: sopra alegre, sopra triste, sopra nostálgico; é uma brisa, é uma tempestade.
Um dos temas ganha uma dimensão hipnótica adicional com a incorporação de Taegum, uma flauta transversal de bamboo típica da música Coreana, no tema "The Amazon: The Highlands".
Este "Parasol" é o primeiro tema do disco e é uma excelente amostra não só do que podem encontrar no disco mas do que é a música do Lubomyr.
Costumo dizer que se, quando morrer, for para algum lado, gostava de fazer a viagem a ouvir a música de Lubomyr.

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